O programa Minha Casa Minha Vida, lançado em 2009 pelo governo federal, oferece subsídios e financiamento com juros diferenciados e reduziu o déficit habitacional no país, bem como aqueceu o mercado imobiliário. Em Timbó os números deste programa estão estagnados, isso se deve a falta de imóveis para uso no programa de financiamento imobiliário.
Segundo Jéssica Colombo, gerente de vendas da Mapa Imobiliária em Timbó, a cidade sofre com a falta de produtos para este fim, muito se deve a crise econômica, que criou uma certa insegurança por parte dos investidores. Na cidade há uma grande procura por imóveis, que atenda aos requisitos do programa, são várias famílias que possuem poder aquisitivo, mas esbarram nessa pouca demanda de construções.
A Mapa Imobiliária, que atua há mais de 34 anos no ramo, evidencia a necessidade de os investidores atuarem na região, a fim de sanar essas necessidades habitacionais, que trazem não somente um benefício aos futuros proprietários de imóveis, mas toda uma economia que se alimenta desse fluxo de construções e posterior comercialização desses imóveis.
Um dos fatores que poderá comprometer ainda mais a busca por um imóvel, que se encaixe no programa, foi a redução divulgada no ano passado do teto máximo para Simulação de Financiamento em Timbó. De acordo com o reajuste do Ministério das Cidades, municípios do Sul do país, com população entre 20 mil e 50 mil habitantes – como é o caso de Timbó, com cerca de 42 mil habitantes – teria teto de R$ 100 mil no programa Minha Casa Minha Vida.
Para a gerente de vendas da unidade de Timbó, Jéssica Colombo, o poder público tem papel preponderante para a mudança deste quadro desfavorável. Mas se a mudança no teto não for revertida, uma das soluções será o investimento em imóveis com menor tamanho e que consequentemente possam atender ao teto reduzido, como explica no vídeo a gerente de vendas.
